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Metodologia

De forma diferente em nossa prática de pesquisa e extensão concebemos a participação como atividade integral. O intuito é incluir pessoas, sujeitos, em processos de acesso á cidadania, isto é, nas decisões que lhes dizem respeito. Incluir pessoas é radicalmente diferente do que incluir cérebros, muito mais complexo e desafiador. Implica em reconhecer os sujeitos pelo que eles são, pelas vivências que têm, pela cultura que trazem, pela visão de mundo, pelas capacidades ou até pelas incapacidades.



Para pensar em promover a participação precisamos estar prontos para escutar aqueles que pretendemos incluir. Não podemos nos colocar na posição de quem sabe melhor do que os sujeitos (individuais ou coletivos) o que eles precisam, já que se estes não estiverem aptos a participar (pelo histórico de opressão e desmerecimento enquanto humano e/ou comunidade autônoma) o processo de participação devemos, antes de mais nada, capacitá-los, permitindo o resgate das identidades, e o “tomar voz”, facilitando a construção de novos olhares das pessoas e das comunidades sobre si mesmas.



É uma “pedagogia da criatividade”, que nos permite resgatar o poder do sujeito, individual ou coletivo, a partir do seu próprio reconhecimento de sua raiz cultural, de sua capacidade de ler o mundo, e interpretá-lo. Um processo de empoderamento que passa pela conquista da capacidade de expressão criativa, de sua afirmação em um “palco público”.

Por isso, a busca do Paidéia se dá em torno de metodologias que resgatam as inteligências múltiplas de todos os participantes envolvidos (quer do “público-sujeito” das intervenções, quer dos próprios pesquisadores). Isso implica como recursos à utilização de dinâmicas grupais, artes, jogos e brincadeiras; implica também na assunção de Técnicas de Escuta Ativa e Sensível como instrumentos fundamentais para abarcar o desafio da comunicação entre sujeitos diferentes.

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